Minha Oficina e o Rito Moderno...
- Lineu Mattos
- 20 de ago. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 1 de out. de 2024

Há 30 anos frequento o rito moderno. Sei que muitos iir.’. não compartilham de idéias dogmáticas. Nem eu! Mas as vezes me permito divagar em idéias porquê acredito não só no que vejo, mas também no que sinto.
Assim é que nesse longo período da minha vida maçônica, às terças-feiras, participo da repetição do ritual do rito moderno, que para mim, soa como o badalo do sino que me chama para a liturgia da missa.
Sei que a intenção da filosofia do rito é apontar a cada instante a necessidade de me reconstruir em condutas; como deve ser a rotina de um livre pensador.
O ritual me mostra, pela repetição, (que também é dogmática) que toda atividade em vida, há falta de atenção, observação, e prática, pode atrapalhar a compreensão e a hora da resposta nos momentos da palavra justa e perfeita, em vida; (a exemplo da palavra que passa e não volta; a não ser após nova circulação nas colunas da sabedoria; (J & B); por consequência, a filosofia ritualística me convence, que minhas falhas de atenção, influenciam meu grau evolutivo.
Assim também é quando mudo de ambiente; de perspectiva; de lado das colunas; ou na Câmara do meio ou como M.’. I.’.; ou ainda, no Grupo de Whatsapp; se eu não perceber a mudança e como me sinto quando estou em outro ambiente (que de tão igual soa como se o novo igual fosse diferente), eu, como maçom, e como pessoa, nada seria...
Sem respeitar os graus e as individualidades o maçom não avança em liberdade, igualdade e fraternidade...
É necessário compreender a pureza do rito e da vida para conviver bem no espaço e no tempo.
Praticar a marcha do grau, sem compreender o sentido dos passos, é como não enxergar as luzes flamejantes existente na Loja; é como observar, em um dia qualquer, a oficina vazia...
Porem, como pessoa e como maçom, agora não, a egrégora das luzes me é reveladora...
Passo a compreender desde os passos perdidos, que ao adentrar ritualisticamente ao templo, devo reverenciar o V.’. M.’.; as luzes e os meus iir.’.; já que estou diante da abóboda de um universo em movimento.
E como se eu também fosse uma pequena partícula, (uma Estrela flamejante), posso então enxergar o brilho flamejante em cada um dos iir.’.
Penso que ainda e só por um milésimo de segundo; se persistimos na evolução dos graus; a perseverança de desígnios leva-nos a enxergar o espargir, matiz e cores, advindas da intuição e da sabedoria da alma de cada um de nós...
Parece que ainda não podemos compreender a beleza e o poder dos ritos iniciáticos. Doutrinários e ou Evolucionistas...
Parece que enquanto andarmos distraídos sobre o significado de Oficina - “como Alma”; teremos ainda um longo caminho para a prática de uma oficina justa e perfeita...
Feliz dia do Maçom a todos os meus iir.’.
Lineu Mattos
M.’. I.’.
20/08/2022
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